sexta-feira, 19 de março de 2010

Arroz do céu

No último teste de avaliação os alunos do 7ºA foram convidados a resumir o conto: «Arroz do Céu» de José Rodrigues Miguéis. Para tal deveriam usar obrigatoriamente as palavras seguintes: solidão, amor, branco, escuro, igreja, família, rua, arroz, abundância, metro e fome. Aqui ficam alguns dos textos produzidos.


Este conto relata a história de um limpa-vias que era estrangeiro e imigrante da Estónia ou da Lituânia, que vivia na cidade de Nova York e que trabalhava no subway, um sítio escuro, por onde passava o metro. No Uptown, um lugar completamente diferente do subway, havia na esquina de uma rua, uma imponente igreja, onde se costumavam realizar casamentos. Habitualmente, no fim da cerimónia os convidados costumavam atirar arroz aos noivos porque no Uptown havia arroz em abundância. No fim da cerimónia o arroz branco e polido era varrido para os respiradouros que iam dar a uma imensa solidão, no subway. O limpa-vias encontrava-o, apanhava-o do chão imundo e viscoso e utilizava-o para alimentar a sua família, porque eram muito pobres e tinham fome, porque mal tinham dinheiro para comprar comida. Naquela família havia muito amor, apesar de não haver dinheiro.
Beatriz Silva


Este conto fala-nos de um limpa-vias. No limpa-vias predomina a solidão, mas também o amor que tem pela sua família. Ele limpa as escuras estações do metro, picando papéis, tirando o chewing gum odioso do chão, polvilhando o piso de um pó branco e misterioso. Até que um dia, reparou que do céu, caia arroz, e resolveu levar para casa, para matar a fome à patroa e aos seis ou sete filhos. Mas, a verdade é que no uptown, ao virar da rua, existe uma imponente igreja onde, frequentemente se realizam casamentos.
Nos casórios, atiram arroz em abundância aos noivos. E é daí que vem o arroz que alimenta o limpa-vias e a sua família.
O céu do limpa-vias é a rua que os outros pisam.

Catarina Pires


Em Nova York existia o metro onde trabalhava o limpa-vias. Ele era um homem que passava o dia a trabalhar no Subway escuro e solitário. Por cima do Subway ficava o Uptown que era separado do Uptown pelos respiradouros por onde caiam moedas etc.
O limpa-vias já trabalhava há muitos anos no Subway sempre na solidão. Ele raspava das plataformas o chewing gum odioso e polvilhava as vias de um pó branco e misterioso. Certo dia reparou que pelos respiradouros caiam pequenos grãos de arroz que pareciam pérolas. Ele começou a juntar todos os bagos e meteu-os no seu fato de macaco, chegou a casa e deu à patroa para apagar a fome aos seus filhos. A família enchia a barriga com o bocado de arroz que ele trazia. Mal ele sabia que o arroz vinha das ruas de Nova York ali por cima do Subway ficava a Igreja de S.João Baptista e do Santíssimo Sacramento era de lá que vinha o arroz em abundância ele pensava que era uma dadiva de Deus por isso rezava com muito amor a Deus para que lhe desse sempre aquele bocado de arroz, por isso o céu do limpa-vias é a rua que os outros pisam.


José António


Este conto relata a história de um limpa-vias que era imigrante da Estónia ou Lituânia, que vivia na cidade de Nova Iorque e que trabalhava no subway. A cidade de Nova Iorque divide-se em dois mundos distintos o subway e o Uptown. O limpa-vias pertence ao subway, dentro de si existia uma solidão e tinha amor à sua família. No Uptown há uma imponente igreja a de São João Baptista e a do Santíssimo Sacramento onde se realizavam casamentos nos quais se atiravam arroz branco com abundância aos noivos, que no final das cerimónias era varrido para os respiradouros do metro, aparecendo desta forma no subway. No subway, o limpa-vias apanhava e aproveitava o arroz do chão escuro e levava-o para alimentar a sua família num cartucho de papel. Antes de terem arroz para se alimentarem passavam fome. O limpa-vias não tem qualquer conhecimento do que se passa no Uptown, não tem noção da realidade.
“O Céu do limpa-vias é a rua que os outros pisam”.

Cláudia Sousa

segunda-feira, 15 de março de 2010

Dia do Pai




19 de Março

Ter um Pai! É ter na vida
Uma luz por entre escolhos;
É ter dois olhos no mundo
Que vêem pelos nossos olhos!

Ter um Pai! Um coração
Que apenas amor encerra,
É ver Deus, no mundo vil,
É ter os céus cá na terra!

Ter um Pai! Nunca se perde
Aquela santa afeição,
Sempre a mesma, quer o filho
Seja um santo ou um ladrão;

....
FLORBELA ESPANCA


O meu pai completa a minha vida.
O meu pai pode realizar os meus sonhos.
O meu sabe sempre animar-me nos dias mais cinzentos.
O meu pai é o meu herói!
O meu pai faz tudo por mim.
O meu pai faz-me sorrir todos os dias.
O meu pai sabe como lidar com os problemas.
O meu pai consegue fazer-me feliz.
O meu pai é o meu melhor amigo.
O meu pai é o meu orgulho!
O meu pai é …o MEU PAI!



Trabalho colectivo da turma H do 7º Ano

Sugestões de Leitura:


- Para o meu Querido Pai, Texto Editora
- Pai há só um! Adam, Gradiva
- O Meu Pai, Anthony Browne, Caminho
- Pai, uma antologia literária, 101 noites
- Os livros que devoraram o meu pai, Afonso Cruz, Caminho

Visita de estudo

No passado dia 28 de Janeiro de 2010, as turmas de 7º ano foram ao teatro, assistir à representação da peça “O Cavaleiro”, uma adaptação da obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, O Cavaleiro da Dinamarca.

Partimos por volta das 9h00, em três autocarros, acompanhados pelos nossos professores.
Durante o percurso, a agitação e a ansiedade eram grandes.

Chegados ao Auditório de S.Mamede, em Perafita, aguardámos, com expectativa, a entrada na sala de espectáculos, o que aconteceu pelas 10h15.

Durante 90 minutos que assistimos, entusiasmados, ao desfile de personagens e cenários.
Vozes, risos e sorrisos documentavam a nossa satisfação no final.

Foi uma experiência muito positiva.
A peça de teatro foi muito interessante e divertida.




Ana – Nº2 / Cátia – Nº5 / Inês – Nº10 7.ºH

quarta-feira, 3 de março de 2010

Resumo "Saga"

Esta obra retrata a vida de um jovem natural da ilha de Vig que desejava ser marinheiro, pois há já várias gerações que a sua família mantinha contacto com o mar, levando a que um enorme fascínio crescesse dentro de si.
Hans vivia com a sua família, constituída pela sua irmã Cristina, a sua mãe Maria e pelo seu pai Soren. Este último, devido à trágica morte dos seus irmãos, que naufragaram, opunha-se fortemente à vontade do filho.
Vendo que o pai nunca o deixaria concretizar o seu sonho, Hans fugiu no “Angus”, cargueiro inglês que havia atracado em Vig. Hans viajou durante alguns meses como grumete nesse navio, mas devido a uma desavença com o capitão, abandonou-o vagueando pelas ruas da cidade desconhecida, que mais tarde se revelaria a cidade Invicta.
Numa das suas explorações pela cidade, Hans conheceu um inglês, chamado Hoyle que o acolheu em sua casa, educando-o, pois via nele o reflexo da sua juventude e dos seus sonhos, há muito esquecidos.
Com a ajuda do velho inglês, Hans aprendeu tudo sobre a arte de navegar, tornando-se capitão dos navios de Hoyle.
Mais uma vez, o destino atraiçoou-o, com a morte do seu amigo. Mas, sempre que se fecha um porta, abre-se um janela. Hans seguiu com a sua vida e casou-se com uma jovem minhota, Ana, que tinha semelhanças com as mulheres da sua terra.
O agora homem de negócios, foi construindo a sua família. Teve sete filhos, mas o primeiro a quem deram o nome de Soren, morreu pouco antes do baptizado.
Os anos foram passando, a sua família aumentando. Hans já não era um jovem aventureiro e destemido que sonhava ser marinheiro, mas um experiente homem de negócios. Mesmo assim o gosto pela mar nunca se perdera, nem as saudades da sua família, nem o desejo de regressar á sua terra.
No contacto que travava com os “lobos do mar”, Hans sonhava cada vez mais com o regresso. Embora soubesse que não seria recebido pelo pai, que segundo as cartas que a mãe escrevera nunca o perdoara.
A mãe morreu. Hans escreveu ao pai, mas dele nunca veio reposta.
Com o passar dos anos, Hans foi perdendo a esperança do regresso.
No tempo das últimas camélias, adoeceu e durante sete longos dias todos acreditavam na sobrevivência, mas tal não aconteceu.
De realçar, que o último desejo de Hans fora ter um navio naufragado na sua sepultura, talvez para descrever o fracasso do sonho, que nunca se concretizara.
Reza a história, que nos dias de temporal, Hans navega com esse navio, para consumar o tão esperado regresso, para Vig, a Ilha!

História escrita por Sophia de Mello Breyner Andresen

Trabalho realizado por: Rita 8ºA