quarta-feira, 23 de março de 2011

Inês de Castro

Na sequência do estudo do Episódio  de Inês de CastroOs Lusíadas, os alunos do 9ºA procederam ao resumo do mesmo.




Resumo do Episódio de Inês de Castro


     Este episódio mostra que o Amor é uma poderosa arma, mas que pode ser benigna ou maligna.

     Foi ele, que com todo o seu impetuoso esplendor juntou D. Inês e D. Pedro, dois corações que não ficaram indiferentes. Uma história de Amor que abalou nações e os seus próprios corações. E este Amor, tão cheios de sonhos e promessas, tão promissor a conto de fadas, que se desfez, não totalmente, pois ninguém apaga uma chama que não se vê!

     O Rei receoso e os súbditos determinados ao derrame de sangue frágil e inocente, prosseguiram com o seu irracional propósito: separar, para sempre, dois amantes inseparáveis. D. Inês, doce e bondosa, abriu o seu coração perante o Rei, mostrando que ela era isenta de culpa, pois ninguém travaria um amor com uma intensidade desmedida! O Rei abalado com estas palavras sentidas e cheias de razão, chega a balançar no fio da navalha com a sua decisão. Mas o mesmo não aconteceu com os portugueses! Estes irredutíveis na sua crença, já tinham traçado o sangrento destino de D. Inês.

     Com o Amor, ela percebeu o quão sublime a felicidade pode ser, mas com ele caminhou lado a lado até à ponte entre a Vida e a Morte, não sendo impedida de a atravessar.

     D. Pedro, a metade do coração partida, pois ele e sua Inês formavam um todo, cego pela vingança, infligiu uma morte atroz aos seus compatriotas inimigos. Ele que se viu dilacerado em vida, e que só encontrou Paz na morte!

     “Poucas pessoas sabem, mas a palavra “amor” é derivada da palavra “morte”. Quando se diz a uma pessoa “eu amo-te”, é como se estivesse a dizer “eu daria a vida por ti”.

Rita Sofia Santos Silva, nº 20, 9ºA

 


Pedro e Inês


     Em tempos idos, quando os reis tinham poder e sabedoria para governar, na terra da Lusitana gente, uma paixão arrebatadora conheceu o lugar perfeito para viver: os corações de Pedro e Inês. Um casal que viria a permanecer na história como o mais belo e trágico exemplo de amor que Portugal testemunhou. Um romance entre um príncipe herdeiro, do país que descobriria um novo mundo, e uma bela aia espanhola.

     O Amor, esse sentimento que se apoderou dos jovens, inicialmente fazia a nobre donzela cantarolar e lembrar todos os dias o seu amado, com quem mantinha tão bela relação que até já havia dado “frutos”!

     Mas, como o destino não permite que grandes amores durem muito, o lado mais obscuro e maléfico deste sentimento deu-se a conhecer e acabou por ditar o triste fado de Inês.

     Nos belos campos do Mondego, com uma paisagem que de tão inspiradora cortava a respiração, estava a linda dama, entre flores e ervinhas, pensando no seu amado.

     Durante aquela que iria ser a sua última caminhada naquele lugar paradisíaco, a amada do príncipe foi surpreendida pelos homens do rei. O velho pai queria vingar-se da mulher, que agora lhe pedia condescendência, por lhe ter roubado o filho.

     Clemência! O seu maior desejo naquele momento. Pedia-a pelos filhos que ficariam órfãos de mãe.

     O velho monarca não voltava atrás na sua decisão, apesar das palavras sentidas que a nobre dama lhe dirigia. Não mudaria de ideias, não podia! O povo português não o permitia! Marte simpatizava com os Lusitanos pela sua bravura e coragem singulares. Não mudariam de opinião e não deixariam que o monarca o fizesse!

     Assim, o pedaço de paraíso onde a bela donzela vivera momentos felizes transformara-se subitamente no inferno onde Inês daria o seu último suspiro.

     O seu amado logo que subiu ao trono tratou de vingar a sua morte. Os homicidas não tardaram a receber a sua sentença e Inês de Castro tornou-se rainha do povo que a queria morta!

     Dizem que as ninfas do Mondego ainda choram o trágico desfecho. As suas Lágrimas dão nome ao pedaço de céu que por momentos se tornou inferno. As flores que lembram a todas as donzelas os seus amados, são regadas pela Fonte que homenageia todos quantos ali já suspiraram de Amores!

Ana Catarina Oliveira Magalhães, nº1, 9ºA

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